Entre outros motivos que contribuíram para a degradação das Veredas do Cerrado , está o desmatamento da vegetação de suas margens, usados como matéria prima na fabricação de vassouras caipiras, devido ao aumento das taxas de desemprego na região, agravando sua extinção gradual. Logo, é inútil trabalhar a preservação das Veredas sem pensar em cuidar previamente do seu entorno socioeconômico adoecido. Em razão disso, buscou-se minimizar o problema nos núcleos familiares criando um novo modelo de gestão ambiental. As problemáticas elencadas da preservação são inúmeras, todas elas levam a crer que é comum a inseparabilidade do homem com a Natureza, daí surgiu a iniciativa de criar o Projeto Veredas de Plástico. Cujo principal objetivo é criar um modelo de empreendedorismo ambiental a partir da reutilização das garrafas Pet na fabricação de manufaturas artesanais domésticas, e de agro negocios, e industrias, gerando um olhar para o problema.
Como voluntária, não estvamos tendo sucesso, apenas na consicentização dos moradores do entorno das veredas, pois pela vunerabilidade social que eles apresentavam, iam buscar o sustento, nas Veredas, derrubando buritizeiros para fazer vassouras de palha (Caipiras) para venderem no comercio local, causando grande desiquilibrio, e destruição, pois de 80km de veredas, só existem 20km, isso em 5 anos, dentre problemas destacam-se: Queimadas, garrafas pets, derrubadas de buritizeiros, etc. Somos Pesquisadores voluntarios, e diante do problema, desenvolvemos um projeto chamado VEREDAS DE PLÁSTICO, para reduzir ao maximo essa extinção anunciada, das veredas de Minas. O alto indice de desemprego e miserabilidade do local, fez como foco principal e de urgencia, empoderar essas familias, Fizemos capacitação com tais familias ,para fabricação de vassouras de pet, cordas de alta resistencia de pet, telas de alambrados, etc. ndesenvolvemos um projeto em rede, que trabalha o lado social/ambiental e de negocios, fomentando
Notamos que as lagoas das veredas ja não tinham tantas garrafas pet, em suas margens, as familias devidamente capacitadas e legalizados (MEI) ja não derrubam mais buritizeiros, e produzem seus artigos sustentáveis. Desenvolvemos uma corda de super resistencia, feito apartir da garrafa pet, e buscamos mercados, no Agronegocio , focando como produto de varal de parreira de maracuja, contactamos as industrias locais (Maguary) que ja esta testando tais cordas.
Falta de publicidade, não consegui ainda a divulgação necessária
O polimero da garrafa pet, tantas vezes demostrado em pesquisa, pela sua ação de esponja, com agrotoxico, nos fez pensar em reverter isso. Solicitamos uma parceria junto com a UFU -Universidade Federal de Uberlandia, a criação de um ferormonio, para repelir as pragas do Maracuja e tomates, onde as cordas serão usadas, como capsulas, mantendo o ferormonio por muito mais tempo, e extinguindo o uso de agrotoxicos. O ciclo produtivo de manufaturas feitos do polimero da pet, forçou-nos a trazer um processo industrial do seculo XVII, as Corporações de Oficios, mostrando a produção de filamentos de polimeros, para a confecções de cordas.